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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

REFLEXÃO DE NATAL

Isaías 9.6

Quando falamos do Natal, primeiramente podemos pensar na encarnação do Verbo: “Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).
Um grande mistério revelado nas Escrituras que impacta e confunde nossa pequena e limitada estrutura mental.
Como pode o Autor e Arquiteto do Universo limitar-se ou reduzir-se a uma ínfima e pequena célula no ventre de uma mulher?
“ Pois é, sem fé é impossível agradar a Deus “ (Hebreus 11.6).
A segunda característica que pensamos no Natal é a humilhação do Verbo: “Ele se fez pobre, para que por sua pobreza nós fôssemos enriquecidos” (II Co 8.9).
Ele poderia pelo óbvio ter nascido no palácio ou entre a elite sacerdotal da época, mas Ele escolheu a manjedoura.
A terceira característica do Natal lembra o sofrimento.
O Rei Herodes, ao saber do nascimento do Messias, ordenou a morte de todas as crianças do sexo masculino na pequena cidade de Belém.
Divinamente avisados, José e Maria com o bebê recém nascido foram obrigados a fazerem uma viagem às pressas para escapar da milícia romana.
Quando contemplamos nos nossos dias a comemoração do natalício de Cristo, ficamos no mínimo indignados.
Não sou contra que se comemore o Natal como alguns extremistas, mas nesta reflexão, gostaria que pensássemos no seu verdadeiro sentido.
Primeiro, que Jesus nasceu historicamente em Belém, mas Ele quer nascer dentro de cada pessoa também, porém para muitos Ele ainda está do lado de fora; “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3.20).
Portanto, comemorar o Natal de Cristo sem Cristo, não somente é possível como é uma grande realidade para muitas famílias no mundo de hoje, infelizmente.
Em segundo lugar, para outros, Jesus não passa de uma criança num pequeno berço de madeira num estábulo, o que chamamos de manjedoura.
Só que Jesus cresceu, amadureceu, tornou-se homem.
Ele não é mais uma criancinha, como ainda hoje lhe chamam de “o menino Jesus”, Ele se tornou “homem de dores e que sabe o que é padecer”.
Foi julgado, sentenciado e morto; como um cordeiro sem mancha foi crucificado.
Natal sem cruz é pura ilusão, pois não nos lembramos dela em dias de festa.
Mas Ele levou sobre si os nossos pecados, as nossas dores e nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53).
Em terceiro lugar, comemorar o Natal sem Cristo é o mesmo que não acreditar na Sua Ressurreição.
Se Ele ressuscitou, então está vivo e podemos orar como Ele mesmo nos ensinou na oração do Pai Nosso: “Venha o teu reino”.
Que o Seu governo seja real em nossa vida e a Sua vontade seja feita em nossas comemorações.
Que a Sua luz através do Espírito Santo nos convença do pecado, nos leve ao arrependimento por pensar tanto em presentes, festas, bebidas e comidas, mas também por não lembrarmos quem é o verdadeiro aniversariante.
De que maneira o Senhor deseja que comemoremos com nossas famílias o Seu natalício para encher o Seu coração de alegria, prazer e satisfação?
Fica a pergunta para que cada um de nós saiba respondê-la para si mesmo, para não corrermos o risco de ter que fazê-lo na eternidade.

No Amor de Jesus,

Pr. Humberto e Pra. Raquel

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