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terça-feira, 3 de novembro de 2009

A LEI DA REMISSÃO

“ Livremente lhe darás, e que o teu coração não seja maligno, quando lhe deres; pois por esta causa te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo no que puseres a tua mão “
(Deuteronômio 15.10)

Deus não queria que houvesse nenhum pobre no meio do Seu povo.
Para isso, Ele criou a lei da remissão, pela qual, a cada sete anos, seria perdoada a dívida de todo israelita.
O rico que não a cumprisse estaria em transgressão, e, se o endividado clamasse ao Senhor, Ele viria e acertaria as contas com quem transgrediu Sua ordem.
Será que, hoje, o Senhor fica feliz em ver tantos miseráveis em Sua casa?
Claro que não.
A lei da remissão, hoje, não precisa esperar sete anos para entrar em ação.
Os homens de Deus devem exercê-la todos os dias e libertar o povo santo dessa maldição.
Naquele tempo, ela era física; atualmente, é espiritual.
Os que viviam na miséria dependiam da boa vontade dos judeus ricos; hoje, dependem da fé do ministro do Evangelho.
Jesus declarou que uma das vertentes do Seu ministério era pôr em liberdade os cativos (Lucas 4.18,19).
Hoje, não se pode transformar o Evangelho em uma seita filosófica.
É preciso ver que as Boas-Novas são o poder divino.
Mas que poder é esse, se muitas pessoas dizem estar em Cristo, mas vivem como se estivessem no diabo?
Por todo lado, ouve-se acerca de outras que estão em pecado, presas em sofrimentos, com o casamento abalado ou destruído, no adultério, na mentira, na miséria e em tantos vícios.
Afinal de contas, onde está o poder que Jesus disse que havia concedido aos Seus discípulos?
Ou será que aqueles que se dizem cristãos mentem?
O preço da redenção de todos já foi pago.
Se a obra foi feita, por que as pessoas ainda sofrem?
Será que estamos, de fato, servindo a Deus, ou apenas nos enganando?
Eu penso que temos transformado a Palavra, que veio para nos dar vida em abundância (João 10.10), em apenas mais uma religião.
Na prática, para muitos, a Bíblia acaba aproximando-se das falsas religiões, que prometem muito, cobram demais e nada têm a dar.
Não se engane: o Evangelho não é religião; é o poder do Senhor!
É preciso voltar ao amor de Deus revelado em Cristo, parar de brincar de fé e começar a fazer o que o Senhor ensinou.
A minha oração é que a Igreja de Jesus pare de ser um clube social.
Que ela esqueça os métodos e as práticas que os sábios criaram a fim de enchê-la de pessoas, pois esse não é o propósito do Senhor.
Ele não nos mandou encher os templos de religiosos.
Antes, enviou-nos a pregar o mesmo que Jesus pregava.
No passado, era Ele quem acrescentava os que deveriam ser salvos, e, ainda hoje, quer ter essa primazia.
Confie: Deus sabe edificar Sua Igreja!
Aproveite o tempo, pois vivemos em uma época ímpar: com nosso testemunho, podemos levar as pessoas à Palavra, para que sejam libertas de todas as opressões.
Que privilégio!

Em Cristo, com amor,

Pr. Humberto Freire

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