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segunda-feira, 14 de março de 2011

A FESTA DA CARNE

“ E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria “
Atos 17:16

Não temos nada a celebrar nesta data de carnaval, nem podemos ficar diante da televisão olhando os desfiles que passam.

Não podemos nos intoxicar com esse vinho do carnaval, nem mesmo comentar que essa é a nossa cultura.

Há um desespero de viajar, de sair das cidades em busca destas celebrações, se gastam milhares de reais com passagens aéreas, com hotéis, com comidas, um verdadeiro desperdiço de dinheiro, tempo, saúde.

Centenas de famílias perdem seus seres queridos em acidentes do carnaval, estas famílias terão o resto das suas vidas marcadas com essa dor, tudo por causa das promoções carnavalescas, até do próprio governo.

Pessoas que gastaram o resto das suas economias para comprar uma coroa de fantasia para dar cabidas as euforias nas avenidas, terminam comprando uma coroa de flores para sepultar os restos dos seus seres queridos.

Aparentemente o carnaval começa lúcido, mas depois de ingerir álcool, droga, e sensualidade as pessoas começam a perder o pudor e ficam desinibidos, se desvestem, se prostituem, se transformam e se contaminam.

Os demônios de se sentem à vontade para ativar toda a sua gama completa de orgias quebrando as barreiras inibição, do equilíbrio e da vida sadia.

Homens sentem prazer que suas mulheres sejam desejadas por outros, mesmo sendo dentro da família.
Não importa se é cunhada, irmã, esposa ou tia, com a mascara de que é apenas uma folia.

Por trás das fantasias físicas estão às fantasias sexuais, de olhares impuros, gestos obscenos, que dizem que se divertem nos ritmo dos enredos.

O Brasil se corrompe se extravasa em luxuria com a autorização da religião, que promove 40 dias de jejum conhecido como quaresma.
Quarenta dias de jejum antes da páscoa, pois querem ver o Cristo como Cordeiro, mas antes solta primeiro o leão carnívoro do chiqueiro.

Que tão corrompido é o ser humano, que tão baixo é o seu instinto, que tão vulgar é a sua apresentação, que tão idolatra é o seu culto ao corpo, não posso dizer beleza, pois não passa de uma profunda vileza.

O homem condena o canibalismo, condena o comunismo, condena ditatorialismo como o que esta acontecendo na Líbia.
Defende tanto o meio ambiente, combate tanto a dengue, querem erradicar a pedofilia.
Mas como?
Se da à chave da cidade ao rei Momo?

Que engraçado por não dizer feroz: junto com belas imagens de praias, se coloca propagandas de cervejas e uma advertência besta: “se vai tomar não dirija”.

Fazem propagandas do cigarro e ao lado coloca: O ministério da saúde adverte: O cigarro é nocivo à saúde.
Deveria escrever assim:
Morra cinco minutos em cada cigarro fumado.
Hoje você acende o cigarro, amanhã ele te apaga.

Não está Cristo no coração, se no pulmão ainda esta a fumaça.
Não está Cristo na alma, se na memória está na saudade da folia.

Carnaval é canibalismo sensual, é isso que comem, é isso que expõe, é isso que ensinam.
A própria etimologia designa: carnaval é o mesmo que carne vale, vale a carne.

Depois de tudo ninguém consegue eliminar a dengue, nem esvaziar os presídios.
Depois de tudo a terra não suporta a chuva e os morros vêm abaixo, os crimes acontecem nas praças.

A bíblia faz um pronunciamento serio sobre a inteligência do homem em Romanos 1.22, dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

É lodo-carnaval, sujo, contaminado, infeccioso, suas águas cheiram mal.
Sai fora dele, seja pelo menos normal.

No Amor de Jesus,
Pr. Humberto Freire

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