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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

QUE TIPO DE PAI SOMOS ?

“O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga”
Provérbios 13.24

Uma vez, questionei uma mãe que estava espancando seu filho sobre o motivo de ela estar fazendo aquilo.
Com o semblante mais confiante, ela me disse que estava obedecendo à Palavra de Deus.
Para ela, a vara que a Bíblia afirma, a qual não deve ser retirada das crianças, era física.
Depois de explicar que a vara era a Palavra, fiquei pensando em quantas pessoas também têm agido assim.
A conclusão a que chego é estarrecedora: a maioria do povo de Deus pensa como aquela mãe.
Então, observei que muitos pastores pregam isso.
Francamente, dói ver um adulto descarregar toda a sua ira em um pequenino que não foi bem educado pelo mesmo adulto.
Não podemos deixar que as crianças aprendam sem parâmetro algum.
Conheço pessoas que pensam dessa maneira.
Acho que as tais estão cometendo um erro muito grande, pois não há nada melhor para qualquer ser humano do que ser advertido por alguém em quem confia, o qual considera que determinada atitude não é procedimento de alguém decente.
Devemos mostrar-lhes o que a Bíblia diz sobre certo assunto, dizendo-lhes que, se eles não se emendarem, deixarão o inimigo usá-los, e, depois, a conta a ser paga será alta demais.
Se fizermos assim, os pequeninos assimilarão o ensinamento correto e endireitarão seus caminhos.
Quem deixa de levar seus filhos ao conhecimento das Escrituras torna-se pior do que os incrédulos e nega a fé (1 Timóteo 5.8).
Na verdade, essa pessoa aborrece seu filho, pois, mais tarde, ele irá envolver-se em problemas e colocará a culpa em quem não o advertiu do erro.
Aquele que deixa de disciplinar com a Vara de Deus prova que não ama os seus. Também o faz quem finge que não viu, ou sente prazer em coisas erradas que eles cometem.
Esse erro terá repercussões eternas, porque, se não aprenderem com a Verdade, os filhos poderão fazer coisas que irão marcá-los para sempre, nesta vida e na vindoura.
Se você realmente ama seu filho, ao vê-lo proceder de modo errado, deve ficar sério e mostrar-lhe que aquela atitude não é de quem teme o Senhor.
Agora, se ele trouxer o exemplo de algum pai cristão que não age da mesma forma, você sentirá, na hora, o quanto aquele responsável está errado, pois chegou a influenciar o próprio filho.
O tempo certo para disciplinar deve ser logo após o erro ter sido cometido.
A criança precisa entender que os servos de Deus não agem daquele modo. Mesmo que tal ato tenha trazido algum benefício, alegria ou lucro, deve ser, de pronto, descartado.
Jamais seja um mau exemplo para os seus.
Os procedimentos dos filhos provam se são amados ou não.
Quem os deixa agir de qualquer modo mostra para todos que não ama a Deus nem os seus rebentos.

Em Cristo, com amor,

Pr. Humberto Freire



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