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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

INFANCIA - A BASE DE TUDO !

Segundo o Capítulo VII, Artigo 227 da Constituição Federal:
"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
Num mundo cada vez mais conturbado, o egoísmo e a satisfação pessoal vão tomando lugar, os pais passam a maior parte do tempo fora de casa lutando pelo sustento da família, e vemos tornar-se urgente que conscientizemos pais, igreja e sociedade da necessidade de olhar para a infância da nossa nação, pois é nesse período que devem ser incutidos os princípios que nortearão suas mentes e corações durante toda a vida.
Movimentos preocupados com a infância têm surgido pelo mundo visando facilitar esta reflexão e o planejamento de ações em benefício dos pequeninos.
A Bíblia não deixa dúvida quando diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar; e ainda quando for velho não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)
Orientação, amor, limites e estímulos que receberem na infância serão fundamentais para o seu desenvolvimento e aquisição de habilidades.
Sua compreensão do funcionamento das coisas e pessoas será forjada nesse período, sua visão de mundo poderá ser ampliada ou atrofiada à medida que formos proporcionando oportunidades
Enquanto crescem, vamos abastecendo seu almoxarifado moral com princípios e valores.
O que ouvirem, verem e sentirem será alicerce para a formação de suas ideias e ideais, e é na infância que aprenderão a lidar com as mais diversas situações do dia a dia, seja o pouco sim, muitos nãos, erros e acertos, medos, ansiedade, insegurança, compartilhar ações e reações, etc.
Muito mais espertas e inteligentes do que pensamos, as crianças têm uma percepção exata do que as cerca, seja com relação a pais, professores ou qualquer figura de autoridade.
Se essas figuras são permissivas ou sentem-se culpadas, as crianças são capazes de manipulá-las e controlá-las:
“Até a criança mostra o que é por suas ações; o seu procedimento revelará se ela é pura e justa.” (Pv 20.11); se são autoritárias e sufocam toda e qualquer expressão de desejo e iniciativa, as crianças tornam-se iradas, amarguradas e revoltadas:
“E vós, pais, não provoqueis vosso filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Ef.6.4).
Se são super-protegidas, as crianças crescem tendo a sensação de que tudo e todos a sua volta existem para satisfazê-las; se negligenciadas, crescem inseguras, sem noção de limites, auto-orientadas, nada recebem, e quase nada têm para dar. A infância é a fase da vida que mais se precisa de alguém comprometido com o presente e que tenha seus olhos voltados para o futuro.
Pais participativos e motivadores serão os responsáveis por transmitir o firme fundamento sobre o qual seus filhos construirão seu caráter, sua moral e sua ética.

No Amor de Jesus,

Pr. Humberto Freire


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